Gostaria de lhe dizer que usar o Linux é fácil, mas não é (embora isso seja muito relativo). Mas posso garantir que é uma viagem muito empolgante e, na maioria das vezes, pode ser bastante divertido trabalhar no Linux.

Para quem vem do Windows é 2x mais difícil pois a gente tenta encontrar as “coisas parecidas” no Linux, eu vim do Windows e se este é o seu caso aconselho a não tentar fazer isso. Esqueça os softwares que você usa no Windows, esqueça as ferramentas, esqueça tudo. Limpe sua mente, entre no Linux de cabeça aberta, afinal foi dessa forma que você iniciou com o Windows.

Você precisa experimentar o Linux. A melhor forma é instalar o sistema e brincar com ele, ir se acostumando com a interface e tentar fazer algumas coisas básicas.

Por qual versão (distro) Iniciar ?

Você precisa escolher uma entre as 500 distribuições de Linux existente e começar instalando a sua distro.

Nada animador isso né?

Mas saiba que existem pouco menos de 10 distros principais, as demais são tudo pequenas variações.

As duas distro mais populares são a Red Hat e o Debian. E as distro que estão logo abaixo chamamos de família Red Hat e a outra de família Debian.

Grotescamente, a árvore de distros, nas quais eu aconselho que você experiemente primeiro, ficaria mais ou menos assim:

Debian -> Ubuntu
       -> Kubuntu

Red Hat -> CentOS
        -> Fedora

Eu não posso lhe dizer qual distro começar, mas posso dizer por onde eu comecei e para onde estou indo.

Eu comecei com a Ubuntu (em 2012), ela sem dúvida é a distro mais indicada para inciantes, pois ela faz muitas coisas pelo usuário.A Kubuntu é a mesma coisa que Ubuntu, só muda a interface gráfica, sem mistérios.

Depois eu me cansei e quis experimentar a família do outro lado (RedHat) e fui para o Fedora (em 2013). Esta também é uma distro bastante popular.

Depois eu acabei experimentando outra da família Red Hat, o CentOS. A minha distro atual (2014).

Já bastante íntimo do Linux, arrisquei o Slacware (uma das distro mais espartana) e descobri que ainda não estou pronto para ele. tudo a seu tempo.

Também experimeitei, por curiosidade, umas distros minimalistas como a Puppy e a Lubuntu.

Agora (2014) eu estou descobrindo o Debian.

Se traçarmos a minha linha de tempo teremos:

Ubuntu -> Kubuntu -> Fedora -> CentoOs

Essa sequência funcionou comigo, não posso afirmar que isso vai funcionar com você, mas fica aí a sugestão.

Leia mais sobre em http://www.hardware.com.br/tutoriais/arvore-genealogica-linux/

Descobrindo o Linux com o Ubuntu

Se você optar pelo Ubuntu, baixe o sistema nos sites:

http://ubuntu-br.org/

http://www.ubuntu.com/

E veja um pouco deste tutorial no guia do hardware

http://www.hardware.com.br/tutoriais/ubuntu/

Iniciando suavemente (sem impacto, sem traumas, sem sustos)

Não tenha medo, nada de ruim pode acontecer a não ser que você seja muito afobado(a).

A pior coisa que você pode fazer é iniciar instalando o Linux sobre o Windows. A instalação pode falhar e você pode perder seus arquivos e até mesmo ter que reinstalar o Windows.

Experimente:

  1. Live Cd’s. É um cd vivo (como o nome diz) onde você coloca o cd na bandeja e inicia seu computador; dentro de instantes terá o sistema operacional na memória. Ao reiniciar sua máquina (e retirar o cd da bandeja) tudo estará como sempre esteve.

  2. Máquinas virtuais. É um aplicativo que simula uma máquina no seu computador. O Virtual Box é a “vm” mais fácil para começar.

Após você ter tido uma ou as duas experiências acima aí poderá partir para a aventura de instalar o Linux sobre o Windows como dual boot. Sempre que você ligar seu computador poderá escolhar entre inicializar o Windows ou o Linux.

E quem sabe um dia, você estufa o peito e instala apenas o Linux como sistema operacional. Aí você poderá fazer exatamente o inverso: instalar o Windows como uma máquina virtual caso precise de algum aplicativo que não tem no Linux (como o Office, por exemplo).

Em ambos os casos, utilizamos um arquivo do tipo iso para gravar uma imagem no CD.

O Linux é um sistema operacional muito utilizado por desenvolvedores de softwares

E o que o torna tão popular entre os desenvolvedores?

Essa pergunta é difícil de ser respondida de forma genérica, porém é fácil quando falamos de forma bem pessoal. Quero dizer que cada um tem suas próprias razões para usar/gostar do Linux. Como não posso falar por todo mundo, vou falar apenas por mim.

Eu gosto do Linux porque com ele eu tenho o desafio constante, quase que diário, de aprendizado. Todo dia, aprendo uma coisa nova e interessante sobre sistemas operacionais, aplicativos, ferramentas e etc…

Gosto do Linux porque ele é da bandeira Software livre. Poder olhar e alterar o código fonte de um aplicativo é algo muito empolgante (momento nerd).

Uma vez que se aprende a usuar o terminal (linha de comando), a gente fica meio que viciado nisso e parece impossível viver sem ele.

Essas são as minhas razões, espero que você encontre as suas.

Windows vs Linux

Isso é papo de estagiário, pare com essa criancice.

Toda comparação entre sistemas é injusta é no mínimo desnecessária. Tudo tem seu lado positivo e seu lado negativo.

Descubra você mesmo… e guarde apenas para você o que descobriu.